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Grupos folclóricos tradicionais na história do FEFOL marcam presença na edição de 60 anos
Segunda, 29/07/2024
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A edição especial de 60 anos do Festival Nacional do Folclore de Olímpia promete celebrar a cultura popular com muita alegria e novidades, mas também com muita tradição.
Desta forma, dos 60 grupos confirmados na programação, 10 deles são considerados os mais tradicionais da festa, não só por sua história, mas também por sua forte relação com o festival, tendo frequentado inúmeras edições do FEFOL ao longo do tempo.
Conheça quais são os grupos folclóricos mais antigos, que mais estiveram presentes em edições do festival nesses 60 anos:
Fandango de Tamanco de Cuitelo – Ribeirão Grande/SP
Formado em 1964, por Pedro Vilarino, o grupo participou de todas as edições do festival, trazendo essa tradição que é passada de geração para geração. Para se dançar o fandango, utiliza-se a viola de dez cordas, a gaita oito baixos e o tradicional tamanco, que é feito de madeira, encantando com a dança sapateada e palmeada ao som de violas e gaitas, com traços da cultura caipira.
Terno de Sainha Irmãos Paiva – Santo Antônio da Alegria/SP
Fundada em meados de 1930, a Congada Terno de Sainha Irmãos Paiva, é coordenada atualmente por Luiz Geraldo Custódio, mais conhecido por Luiz Paiva, com ajuda de filhas, esposa, netos, sobrinhos e amigos, estando na quinta geração da família Custódio e Paiva, preservando essa importante manifestação cultural de influência africana. O grupo inclusive colaborou com a fundação do festival e com o Professor José Sant’anna.
Bumba Meu Boi e Reisado Sergipano – Guarujá/SP
O grupo de Reisado autêntico do Estado de Sergipe, foi trazido na década de 60 pelo saudoso Mestre Zacarias, para o Guarujá, apresentando a tradição da cultura popular brasileira de forma despojada. Dançando reisado e suas tradições, como o Reisado principal e Reisado mirim. O grupo é composto por 45 integrantes, sendo músicos, dançarinos e produção.
Samba Lenço – Mauá/SP
Reconhecido como patrimônio imaterial do Estado de São Paulo, que expressa a manifestação de origem afro-brasileira, presente na época da escravidão, nas zonas rurais paulistas.
Cordão Folclórico dos Bichos Tatuienses – Tatuí/SP
Fundado em 1928, como uma diversão, o grupo hoje conta com quase 100 anos de história e é considerado bem cultural da cidade de Tatuí por sua importância histórica para a tradição local.
Grupo Folclórico Parafusos – Lagarto/SE
Reconhecido como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial de Sergipe, o grupo tem mais de 125 anos de história e é o único do gênero existente no Brasil. Fundado por Padre José Saraiva Salomão, os Parafusos representam a tradição da época dos engenhos, em que os escravos furtavam as anáguas das sinhazinhas bordadas com rendas francesas e, utilizando-as cobrindo até o pescoço, fugiam à noite em busca de produtos e alimentos. Assim vestidos saíam pelas estradas, dando pulos e fazendo assombração. Com a abolição, a mística acabou, mas ficou a brincadeira, história real dos escravos, retratada pelo grupo folclórico que hoje sai para divertir o público.
Lavadeiras – Lagarto/SE
O grupo conta a tradição das lavadeiras de roupas nas beiras dos rios e riachos próximos, com bacias, trouxas e gamela na cabeça. Enquanto lavavam as roupas, a cantoria seguia e as crianças brincavam e se banhavam nas águas. As roupas eram estendidas nos capins para alvejar. Depois de enxaguar, eram colocadas em cercas de arame para secar. Enquanto isso, a música continuava transmitindo alegria, apesar da vida difícil que elas levavam.
Batalhão de Bacamarteiros – Carmópolis/SE
A origem da tradição do grupo é datada de 1780, quando os negros dos engenhos de cana-de-açúcar, do Vale do Cotinguiba, brincavam de roda e atiravam com uma arma artesanal conhecida como Bacamarte. Assim, desde então, o grupo, formado por homens, mulheres e crianças, exibe a riqueza da cultura africana disseminada por aquela região, que é uma marca inconfundível da cultura de Carmópolis. Se apresenta nas festas juninas, embelezando o município com a alegria das roupas, com o barulho dos tiros do ritual do Pisa Pólvora e a graciosidade da dança e dos repentes. Para fabricar a pólvora, é utilizado o carvão produzido a partir da umbaúba, cachaça e enxofre. Os instrumentos musicais são fabricados com a madeira do jenipapo, couro de animais e sementes, com o ritmo que contagia todos que assistem.
Grupo de Cultura Nativa Tropeiros da Borborema – Campina Grande/PB
Fundado há 42 anos, sua criação inspirou-se na formação histórica de Campina Grande, quando a cidade marcava os primeiros passos de desenvolvimento. Com o objetivo de pesquisar e divulgar a cultura popular nordestina, através da dança folclórica, o grupo premiado já teve passagens por diversos festivais do Brasil e também pela Europa e Ásia. Considerado pioneiro na modalidade dança folclórica na cidade, o grupo tem se destacado com o seu trabalho sério na preservação da cultura popular nordestina, mantendo vivas as raízes culturais e resgatando as tradições de seu povo. Entidade reconhecida de utilidade pública, constitui-se patrimônio cultural da Paraíba, reinventando-se ao longo do tempo, com a criação de novos quadros, integrando outras linguagens artísticas aos seus espetáculos e, assim, se renova para continuar contribuindo com a preservação do folclore brasileiro.
Papanguarte Balé Popular – Bezerros/PE
Fundado em janeiro de 1997, pelo artista e educador Carlos Marques, o grupo é formado por estudantes e professores das redes municipal, estadual e particular do município, com o propósito de resgatar e valorizar as danças e folguedos populares da terra do papangu (Bezerros), bem como do estado pernambucano. O nome “papanguarte” vem da união das duas palavras: papangu (mascarados que saem pela cidade no período carnavalesco) e arte. Na época de Carnaval, os mascarados saboreiam a deliciosa comida típica do nordeste: o angu, surgindo assim, a figura folclórica papangu. Dessa forma, papa + angu + arte = Papanguarte. Uma das características da agremiação é que seus bailarinos dançam mascarados como forma de resgatar, preservar e valorizar a cultura do papangu – símbolo máximo do carnaval de Bezerros.
Ao todo, o 60º FEFOL terá a participação de 60 grupos, que representarão 17 estados brasileiros, de todas as cinco regiões do país, fortalecendo a diversidade cultural, a preservação da cultura popular e o compromisso de Olímpia, enquanto Capital Nacional do Folclore.
O Festival do Folclore de Olímpia é uma realização da Prefeitura, por meio da secretaria de Turismo e Cultura, com apoio de projetos de incentivo cultural e parceiros. Com 9 dias de programação variada, a festa é aberta a toda população e visitantes com entrada gratuita. De 03 a 11 de agosto de 2024, Olímpia é o solo sagrado do folclore brasileiro.
CANAIS OFICIAIS:
http://www.folcloreolimpia.com.br
http://www.facebook.com/folcloreolimpiaoficial
http://www.instagram.com/fefoloficial
https://www.youtube.com/FolcloreOlímpia
Desta forma, dos 60 grupos confirmados na programação, 10 deles são considerados os mais tradicionais da festa, não só por sua história, mas também por sua forte relação com o festival, tendo frequentado inúmeras edições do FEFOL ao longo do tempo.
Conheça quais são os grupos folclóricos mais antigos, que mais estiveram presentes em edições do festival nesses 60 anos:
Fandango de Tamanco de Cuitelo – Ribeirão Grande/SP
Formado em 1964, por Pedro Vilarino, o grupo participou de todas as edições do festival, trazendo essa tradição que é passada de geração para geração. Para se dançar o fandango, utiliza-se a viola de dez cordas, a gaita oito baixos e o tradicional tamanco, que é feito de madeira, encantando com a dança sapateada e palmeada ao som de violas e gaitas, com traços da cultura caipira.
Terno de Sainha Irmãos Paiva – Santo Antônio da Alegria/SP
Fundada em meados de 1930, a Congada Terno de Sainha Irmãos Paiva, é coordenada atualmente por Luiz Geraldo Custódio, mais conhecido por Luiz Paiva, com ajuda de filhas, esposa, netos, sobrinhos e amigos, estando na quinta geração da família Custódio e Paiva, preservando essa importante manifestação cultural de influência africana. O grupo inclusive colaborou com a fundação do festival e com o Professor José Sant’anna.
Bumba Meu Boi e Reisado Sergipano – Guarujá/SP
O grupo de Reisado autêntico do Estado de Sergipe, foi trazido na década de 60 pelo saudoso Mestre Zacarias, para o Guarujá, apresentando a tradição da cultura popular brasileira de forma despojada. Dançando reisado e suas tradições, como o Reisado principal e Reisado mirim. O grupo é composto por 45 integrantes, sendo músicos, dançarinos e produção.
Samba Lenço – Mauá/SP
Reconhecido como patrimônio imaterial do Estado de São Paulo, que expressa a manifestação de origem afro-brasileira, presente na época da escravidão, nas zonas rurais paulistas.
Cordão Folclórico dos Bichos Tatuienses – Tatuí/SP
Fundado em 1928, como uma diversão, o grupo hoje conta com quase 100 anos de história e é considerado bem cultural da cidade de Tatuí por sua importância histórica para a tradição local.
Grupo Folclórico Parafusos – Lagarto/SE
Reconhecido como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial de Sergipe, o grupo tem mais de 125 anos de história e é o único do gênero existente no Brasil. Fundado por Padre José Saraiva Salomão, os Parafusos representam a tradição da época dos engenhos, em que os escravos furtavam as anáguas das sinhazinhas bordadas com rendas francesas e, utilizando-as cobrindo até o pescoço, fugiam à noite em busca de produtos e alimentos. Assim vestidos saíam pelas estradas, dando pulos e fazendo assombração. Com a abolição, a mística acabou, mas ficou a brincadeira, história real dos escravos, retratada pelo grupo folclórico que hoje sai para divertir o público.
Lavadeiras – Lagarto/SE
O grupo conta a tradição das lavadeiras de roupas nas beiras dos rios e riachos próximos, com bacias, trouxas e gamela na cabeça. Enquanto lavavam as roupas, a cantoria seguia e as crianças brincavam e se banhavam nas águas. As roupas eram estendidas nos capins para alvejar. Depois de enxaguar, eram colocadas em cercas de arame para secar. Enquanto isso, a música continuava transmitindo alegria, apesar da vida difícil que elas levavam.
Batalhão de Bacamarteiros – Carmópolis/SE
A origem da tradição do grupo é datada de 1780, quando os negros dos engenhos de cana-de-açúcar, do Vale do Cotinguiba, brincavam de roda e atiravam com uma arma artesanal conhecida como Bacamarte. Assim, desde então, o grupo, formado por homens, mulheres e crianças, exibe a riqueza da cultura africana disseminada por aquela região, que é uma marca inconfundível da cultura de Carmópolis. Se apresenta nas festas juninas, embelezando o município com a alegria das roupas, com o barulho dos tiros do ritual do Pisa Pólvora e a graciosidade da dança e dos repentes. Para fabricar a pólvora, é utilizado o carvão produzido a partir da umbaúba, cachaça e enxofre. Os instrumentos musicais são fabricados com a madeira do jenipapo, couro de animais e sementes, com o ritmo que contagia todos que assistem.
Grupo de Cultura Nativa Tropeiros da Borborema – Campina Grande/PB
Fundado há 42 anos, sua criação inspirou-se na formação histórica de Campina Grande, quando a cidade marcava os primeiros passos de desenvolvimento. Com o objetivo de pesquisar e divulgar a cultura popular nordestina, através da dança folclórica, o grupo premiado já teve passagens por diversos festivais do Brasil e também pela Europa e Ásia. Considerado pioneiro na modalidade dança folclórica na cidade, o grupo tem se destacado com o seu trabalho sério na preservação da cultura popular nordestina, mantendo vivas as raízes culturais e resgatando as tradições de seu povo. Entidade reconhecida de utilidade pública, constitui-se patrimônio cultural da Paraíba, reinventando-se ao longo do tempo, com a criação de novos quadros, integrando outras linguagens artísticas aos seus espetáculos e, assim, se renova para continuar contribuindo com a preservação do folclore brasileiro.
Papanguarte Balé Popular – Bezerros/PE
Fundado em janeiro de 1997, pelo artista e educador Carlos Marques, o grupo é formado por estudantes e professores das redes municipal, estadual e particular do município, com o propósito de resgatar e valorizar as danças e folguedos populares da terra do papangu (Bezerros), bem como do estado pernambucano. O nome “papanguarte” vem da união das duas palavras: papangu (mascarados que saem pela cidade no período carnavalesco) e arte. Na época de Carnaval, os mascarados saboreiam a deliciosa comida típica do nordeste: o angu, surgindo assim, a figura folclórica papangu. Dessa forma, papa + angu + arte = Papanguarte. Uma das características da agremiação é que seus bailarinos dançam mascarados como forma de resgatar, preservar e valorizar a cultura do papangu – símbolo máximo do carnaval de Bezerros.
Ao todo, o 60º FEFOL terá a participação de 60 grupos, que representarão 17 estados brasileiros, de todas as cinco regiões do país, fortalecendo a diversidade cultural, a preservação da cultura popular e o compromisso de Olímpia, enquanto Capital Nacional do Folclore.
O Festival do Folclore de Olímpia é uma realização da Prefeitura, por meio da secretaria de Turismo e Cultura, com apoio de projetos de incentivo cultural e parceiros. Com 9 dias de programação variada, a festa é aberta a toda população e visitantes com entrada gratuita. De 03 a 11 de agosto de 2024, Olímpia é o solo sagrado do folclore brasileiro.
CANAIS OFICIAIS:
http://www.folcloreolimpia.com.br
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